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Pois que é que entendemos pela palavra amor (…) ?

Bossuet – sobre a Assunção de N.Sra.

“Pois que é que entendemos pela palavra amor, senão uma potência soberana, uma força imperiosa que está em nós, para atrair-nos para fora de nós, um não sei que que domina, cativa nossos corações sob o poder de outrem, que nos faz depender de outrem e nos faz amar nossa dependência?”

“É próprio do amor dar ao coração uma vida nova, que é toda para o objeto amado. Naturalmente o coração vive para si. É ele tocado pelo amor? Começa uma vida nova para o objeto que ele ama (…). Ela se coloca em seu leito para repousar, mas a vida do amor não lho permite. Ela procura em sua cama, mas não encontrando seu amado, não consegue ali permanecer; ela se levanta; vira-se para todos os lados, perturbada, incapaz de parar enquanto não o encontra. Ela quer falar dele; não pode suportar o que dele se diz, nem o que ela mesma diz dele; e o amor, que a faz falar, torna-lhe insuportável tudo o que ela diz, como sendo indigno de seu amado.”

“A terra não era capaz de contê-lo. Assim, a causa da morte de Maria não foi nenhuma outra senão a vivacidade de seu amor”

“O milagre contínuo era que Maria pudesse viver separada de seu amado.”

2º Sermão da Assunção –

Sobre o tema do Cântico dos Cânticos: “Dilectus meus mihi, et ego illi.” (II,16)

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