29 de julho de 2017
“Vox túrturis audita est in terra nostra”
(Cant. II, 12)
Eis o que nos narra a Irmã Lúcia, em sua Primeira Memória, a respeito da Jacinta: “Ao ouvir contar os sofrimentos de Nosso Senhor, a pequenina enterneceu-se e chorou. Muitas vezes, depois, pedia para lhe repetir. Chorava com pena e dizia: Coitadinho de Nosso Senhor! Eu não hei de fazer nunca nenhum pecado.”
Os Santos são unânimes em ensinar que a meditação assídua e profunda da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo é um dos meios mais eficazes para recebermos as maiores graças da bondade e misericórdia de Deus, tanto para a conversão como para uma alma adiantar-se na vida espiritual. Seus frutos são de grande valor, como o da compaixão e o do propósito de não pecar mais, que vimos brotar do coração amante de Jacinta.
Como dizia Dom Lefebvre: “É em Sua cruz que, sobretudo, se manifesta a caridade de Deus por nós”. Se muitos conhecessem essa verdade e a considerassem com detença, talvez não veríamos tanta indiferença e (ó dor!) tanto ódio pelo nosso maior Amigo.
Para ajudar tanto a nossa inteligência como a nossa imaginação, podemos recorrer a algum texto que nos narre, com fidelidade e boas considerações, as diversas passagens desse acontecimento central da humanidade e do universo.
O Mosteiro da Santa Cruz editou recentemente um livrinho sobre este tema que, se Deus quiser, vai ajudar as almas a progredirem no amor a Jesus Crucificado. Aqueles que se interessarem, podem acessar www.livraria.beneditinos.org.br para adquiri-lo.
Arsenius
U.I.O.G.D.