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VOZ DE FÁTIMA, VOZ DE DEUS Nº 47

20 de janeiro de 2018

Vox túrturis audita est in terra nostra”     

(Cant. II, 12)

Voltando ao assunto do artigo de Olavo de Carvalho na revista Verbum (números 1 e 2 de julho e novembro de 2016), recordemos algumas verdades.

Religião: só há uma verdadeira, a católica. Os milagres de Nosso Senhor, a sua doutrina e a realização das profecias a seu respeito e a respeito da Igreja o provam.

Infiéis: são os que não creem na Revelação. São os pagãos. Eles rejeitam a fé católica que nunca possuíram.

Judeus: são os que rejeitam o que em figura (Antigo Testamento) seus pais haviam crido. Abraão, Isaac e Jacó, assim como todos os santos do Antigo Testamento, creram em Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, e pertencem à Igreja Católica triunfante. Os judeus de hoje (judeus enquanto religião) não creem em Nosso Senhor Jesus Cristo nem pertencem à Igreja.

Hereges: são os que dão seu assentimento à doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas escolhem ou rejeitam nesta doutrina o que lhes é sugerido pela sua própria mente. Exemplo: Lutero.

Apóstatas: são os que abandonam a fé e a Igreja. Exemplo: René Guénon.

Gnósticos: aqueles que creem não em Deus – ou seja, não creem nem no que Deus revelou nem no Deus que revela -, mas no demônio (como Adão e Eva fizeram) e lhe prestam culto de uma maneira ou de outra. Em outras palavras, são os que dão fé ao que o demônio diz e não ao que Deus diz.

Ecumenismo: tal como o ensina a Igreja conciliar, é uma verdadeira heresia, que consiste em dizer que se pode salvar em e por qualquer religião. Exemplo: João Paulo II.

União transcendental das religiões: não há união transcendental das religiões. Uma religião é verdadeira ou falsa. Que união pode haver entre Cristo e Belial, entre a luz e as trevas?

Metafísica: para a verdadeira filosofia, é o estudo do “ser enquanto ser”. Alguns preferem dizer “do ente enquanto ente”, que traduz melhor o termo latino “ens”. A Metafísica estuda Deus tanto quanto Ele pode ser conhecido pelas simples forças da razão natural.

Para Guénon, Metafísica é outra coisa. Para Schuon também. Olavo diz que segue Guénon e Schuon no uso deste termo (Cf. Verbum, nº 1, pág. 41).

“La ‘metafísica’ hindú es para él (Guénon) un gnosticismo perfecto y absoluto, pues termina en el panteísmo (incluso si Guénon no cita jamás la palabra gnosis, emplea sin embargo el término sánscrito ‘jnána’, que es el equivalente, y prefiere usar el término ‘metafísica’, que ‘guenonianamente’ significa ‘conocimiento’ o… gnosis).” (Pe. Curzio Nitoglia – Jesus Christus – nº 67, página 24.)

Continuaremos o assunto se Deus quiser. Que sua graça nos assista.

+ Tomás de Aquino OSB

U.I.O.G.D

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