02 de junho de 2018
“Vox túrturis audita est in terra nostra”
(Cant. II, 12)
No artigo passado faltou-nos fazer um comentário sobre o novo Magistério. Este não é o Magistério da Santa Igreja, ainda que tenha coisas verdadeiras, mas misturadas com falsas. Assim, as diversas doutrinas dos diversos hereges são falsas, ainda que tenham coisas verdadeiras, pois estas estão misturadas com falsas. A Igreja só tem o direito (e o dever) de transmitir o depósito revelado, no qual, evidentemente, não há erro algum.
Conclusão: submeter-se ao Catecismo tradicional, ao Magistério tradicional, ao Código de Direito Canônico anterior ao novo, aos Sacramentos tradicionais, à Missa de sempre, é submeter-se à Santa Igreja e à hierarquia da Santa Igreja, é submeter-se ao Papa e ao episcopado católicos. Pois quando, por uma imperscrutável permissão divina, ocorre de o Papa e os bispos pertencerem a uma seita (ainda que verdadeiro Papa e verdadeiros bispos, que ocupam verdadeiros postos na hierarquia católica), eles passam a não ser mais referência para os católicos, os quais devem referir-se aos Papas anteriores a essa situação anormal, e aos bispos que ainda hoje se opõem a essa situação.
O que está ocorrendo atualmente na Igreja é dramático. Nossa atitude pode ser mesmo apavorante para alguém que não mediu a profundidade do problema. Mas é um fato. As coisas são o que são, e não podemos “tapar o sol com a peneira”. Queira Deus que Ele continue a ter misericórdia de nós, mostrando às pessoas, como têm feito frequentemente, quão verdadeiro é o nosso modo de encarar essa fase da história da Igreja, pela qual passamos. Que Maria Santíssima não nos abandone e nos faça perseverar na fidelidade à Igreja de Seu Divino Filho.
Arsenius
U.I.O.G.D